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sábado, 1 de outubro de 2011

DEUS SALVE A RAINHA.

É difícil escrever sobre a maior banda de rock de todos os tempos. Mais difícil porque é emocionante do que por conteúdo a redigir.
O ano era 1975, e eu era uma criança com menos de dez anos. Fiquei fascinado com o comercial da então rádio Excelsior, a “Máquina do Som”, do grupo Globo; durante os desenhos matutinos, o comercial era veiculado. Ele mostrava um clip de uma banda de rock cujo vocalista, vestido com um macacão colado no corpo, dividido em preto e branco cantava We Are the Champions.
Tratava-se da banda de rock Queen. Nunca mais a esqueci.
Com menos de dez anos de idade tornei-me um fã. A esquisitice criativa e ao mesmo tempo simples de We Will Rock You me cativou. Depois, vieram incontáveis sucessos e, na adolescência, 19 de março de 1981, dia do meu aniversário, o Queen tocava pela primeira vez no Brasil, no Morumbi em São Paulo.
Passei a colecionar os discos do Queen, e ainda tenho em meu poder todos os vinis que adquiri até a morte de Freddie Mercury em 1991. Ao amanhecer do dia 25 de novembro daquele ano, liguei o rádio pela manhã e recebi a notícia. Paixão, admiração, prazer e emoção em ouvir o Queen desaparecia para mim naquele instante – hoje, só gravações.
Acredito que depois dos Beatles, o Queen seja a banda de rock mais popular do mundo, e, se conhecer os sucessos do Queen encabeçados por Bohemian Rapsody, Somebody to Love, Radio Gaga entre muitos outros, é fascinante, mais fascinante ainda é conhecer toda a obra do Queen e apreciar formidáveis trabalhos pouco conhecidos como White Man, Ogre Battle, I´m Love With in My Car, Jesus, In the Lap of the Gods entre dezenas de outros. Sinto a falta de Freddie Mercury, sinto a falta do Queen, o mundo do rock sente a falta desta banda genial que jamais será esquecida.